O final do dia do fim da semana é o enterrar do rentável. Do produtivo produto imaginário que somos obrigados a ter por quem nos fala.
O final da tarde é o início da noite. E muito mais que um estado imperativo, este estar é uma questão sobre todos eles:
O que estará a fazer aquela menina loira que se costuma sentar lá fora com mais uns amigos, todos rapazes?
Como se preparará o rapaz que mói a erva para cada um dos seus cigarrinhos de estupefacientes?
Onde andarão os cabeludos que negam ser irmãos?
Que faz agora aquele rapaz esguio que apresenta olhos em bico, não se apresentasse ele por Chino, meio Ricardo?
E o nosso papel principal, o ArtuR do bezerro? E do bar também!
Qual será a sua preparação para mais uma noite de sexta-feira, antes de se dirigir para o local que adora? Mesmo que proibido, todos lá fumam dentro.
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